O secretário da Casa Civil de Eunápolis. Paulo Dapé, recebeu, na tarde de terça-feira (28), o presidente do Sindicato dos Guardas Civis do Estado da Bahia (Sindiguardas/BA), Pedro de Oliveira, para uma visita de cortesia. Durante o encontro, Oliveira repudiou veementemente a atitude de alguns guardas municipais que, no dia 1º de fevereiro, fizeram manifestação desrespeitosa em frente à casa do titular da pasta e da prefeita Cordélia Torres.
“Minha visita vem num momento de paz, com o coração desarmado, pois onde há seres humanos, há sempre divergências. Se fosse eu, na minha casa, também não gostaria”, frisou o presidente do sindicato.
CANAL DE DIÁLOGO ESTÁ ABERTO – No encontro, o secretário da Casa Civil disse que foi aberto um processo administrativo em relação aos guardas que participaram do protesto. Ressaltou, no entanto, que preza pelo diálogo. “Embora tenha ocorrido o fato, o presidente pode ter certeza que sempre será recebido. A situação que ocorreu foi muito grave, então precisamos reconstruir o entendimento como um todo” salientou Dapé.
Na oportunidade, ficou acordado que a categoria vai elaborar uma pauta com as demandas, que será discutida com o secretário de Gestão, Ronaldo Carvalho, já neste mês de março.
MANIFESTAÇÃO – No dia 1º de março, um grupo de guardas municipais realizou uma manifestação em frente à casa da prefeita Cordélia e do marido, o secretário Paulo Dapé. O ato, no qual foram utilizadas músicas e palavras ofensivas, terminou com intervenção da polícia.
O grupo liderado pelo diretor do Sindiguardas/BA, Osvaldo Neto, protestava contra a demissão do comandante da corporação, Ezequiel Mascarenhas, publicada horas antes no Diário Oficial do município.
Somente o esposo da prefeita, Paulo Dapé, que também é secretário da Casa Civil, e a mãe dela, de 88 anos, estavam na residência no momento da manifestação. Dapé foi até a rua reclamar das músicas com letras depreciativas e, em um dado momento, tomou o celular de um guarda que realizava uma filmagem.
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