FA prefeita de Eunápolis, Cordélia Torres (UB), afirma que a greve decretada pela APLB/Sindicato é “política e prejudica alunos e seus pais”, conforme informação do Bahia Notícias, parceiro do RADAR 64. A greve já dura 53 dias e recentemente decisão judicial determinou o retorno de 50% dos professores à sala de aula.
Segundo a prefeita, atualmente, um professor em Eunápolis tem um dos maiores vencimentos da Bahia e os salários são pagos antecipadamente no dia 25 de cada mês. Para Cordélia, esse valor é maior do que o estabelecido pelo Governo Federal em janeiro com o reajuste do piso salarial, equiparado em R$ 3.845,00. E há professores que têm vencimentos aproximadamente de R$ 5.500,00 e docentes, segundo a prefeitura, com salário no valor aproximado de R$ 8.000,00.
![](https://radar.news/wp-content/uploads/2022/06/protesto_professores_4.jpg)
“Muitos professores não concordam com a greve da APLB/Sindicato e querem estar na sala de aula. E nossos alunos ficaram dois anos sem aula devido à pandemia e agora são obrigados a ficarem em casa. A greve da APLB/Sindicato prejudica cerca de 20.000 alunos”, diz Cordélia Torres.
A gestão municipal também alega que a manifestação realizada quinta-feira (09), na BR-101, foi “política”. Segundo a prefeitura, havia muitos manifestantes que não são da rede municipal de ensino e integram os quadros do Instituto Federal da Bahia (Ifba). E houve gritos de “Fora, Bolsonaro” na passeata.
Adicione nosso número e envie vídeo, foto ou apenas o seu relato. Sua sugestão será apurada por um repórter. Participe!