A crise econômica que marca a conjuntura brasileira foi assunto na solenidade organizada pelo governo para marcar os 1.000 dias da presidência de Jair Bolsonaro. Na cerimônia, o presidente incluiu os problemas enfrentados por sua gestão em um contexto global: “Não é maldade da nossa parte, é uma realidade”. Na sequência, reconheceu que a situação pode se agravar: “E tem um ditado que diz: ‘Nada está tão ruim que não possa piorar’”.
Bolsonaro citou como problemas os aumentos da inflação e da cotação do dólar. Também mencionou o valor da gasolina, atribuindo a alta à política de preços da Petrobras. Horas depois, executivos da estatal apresentaram, em entrevista coletiva, explicações a formação do preço dos combustíveis e descartaram mudanças na política praticada.
Enquanto isso, instituições financeiras têm reduzido suas projeções para o crescimento da economia brasileira. E o pessimismo já atinge as previsões para 2023.
No mesmo evento, Jair Bolsonaro também disse que as Forças Armadas não cumpririam uma “ordem absurda” sua ou de outro governante. Nas últimas semanas, o presidente teve que afastar as acusações de que ele planeja algum tipo de ruptura institucional.
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