Em conversa com apoiadores na saída do Palácio da Alvorada na manhã desta sexta-feira (27), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) defendeu o direito de compra de fuzis pela população, ao argumentar que “o povo armado jamais será escravizado”.
“Tem que todo mundo comprar fuzil, pô. Povo armado jamais será escravizado. Eu sei que custa caro. Daí tem um idiota que diz: ‘Ah, tem que comprar feijão’. Cara, se não quer comprar fuzil, não enche o saco de quem quer comprar”, disse o presidente.
O armamento é utilizado em combates militares e policiais.
Segundo o site Bahia Notícias, a fala do chefe do Executivo foi em meio ao comentário sobre decretos direcionados a Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores (CACs) e fazendeiros que permitiram que os CACs comprem fuzis e ampliaram a posse de arma de fazendeiros em toda a extensão da propriedade rural.
A declaração de Bolsonaro repercutiu rapidamente, especialmente entre setores da oposição. O assunto era um dos mais comentados no início da tarde desta sexta-feira.
“Inacreditável termos um elemento na presidência da República que sai dizendo estultices e idiotices como essa”, escreveu o presidente nacional do Cidadania, Roberto Freire.
Segundo o IBGE, a inflação para a alimentação em domicílio mais que dobrou entre os meses de junho e julho, passando de 0,33% para 0,78%.
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