A candidata à prefeita de Guaratinga, Marlene Dantas Martins (Democratas), de 60 anos, denunciou uma ameaça que sofreu de um grupo político opositor durante a realização de um ato de campanha no bairro Novo Horizonte, no fim da tarde de quinta-feira (22). À noite, ela foi até a Central de Flagrantes da Polícia Civil, na cidade de Eunápolis, registrar queixa.
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Marlene, que é viúva do ex-prefeito do município por duas vezes consecutivas, Manoel Porto Martins, o Néu do Táxi, afirmou que estava na casa de um apoiador, quando foi informada de que um grupo de militantes do Partido dos Trabalhadores (PT) estava procurando por ela. Segundo a candidata, um dos homens estava armado com um revólver. A candidata contou que permaneceu dentro da residência com medo de que algo lhe acontecesse.
Quando a polícia chegou ao local, o grupo teria fugido. Um vídeo feito por uma moradora registrou o momento em que, ao menos, 15 pessoas entram em dois carros. Ninguém foi preso.
Na porta da delegacia de polícia, logo após registrar a queixa, a prefeiturável gravou um vídeo que foi publicado em suas redes sociais narrando como tudo aconteceu. “Estou indignada com o que aconteceu em Guaratinga. Na hora que eu estava conversando com eleitores, chegaram dois jovens me avisando que o grupo estava me procurando. Fiquei preocupada e com medo de que acontecesse alguma coisa”, declarou Marlene, que concorre ao cargo de prefeita pela primeira vez.
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OUTRO LADO – A redação do RADAR 64 entrou em contato com o presidente do Diretório do Partido dos Trabalhadores em Guaratinga Rafael Gandhi Marques, 35 anos, que também é candidato a prefeito no município. Ele informou que seu grupo foi até o local da caminhada chamado por uma moradora, que afirmou que os apoiadores da adversária haviam retirado a bandeira do PT da sua casa e ela queria que colocasse outra.
Gandhi também publicou um vídeo nas redes socais, onde afirma que Marlene fez falsas acusações sobre seus apoiadores. “Não poderia deixar de fazer uma representação contra ela para que ela prove tudo que disse”, frisou o candidato, que também recorreu à polícia para apurar o caso.
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