A Veracel está realizando, desde o dia 1º de março até o próximo domingo (19), a maior Parada Geral de sua história, tanto em número de dias, como de pessoas envolvidas e projetos instalados. A atividade, que visa garantir a segurança dos colaboradores e das estruturas fabris, acontece a cada 15 meses, conforme determina a legislação do setor de celulose. Durante esse período, todos os equipamentos da fábrica são revisados e passam por manutenção.
INJEÇÃO DE RECURSOS NA ECONOMIA LOCAL – Nesta edição, serão 19 dias de atividades, quando normalmente a Parada Geral é feita em 10 dias, salientou o diretor industrial da Veracel, Ari Medeiros.
Além disso, foram contratadas cerca de 3 mil pessoas, sendo quase 600 trabalhadores da região, o que deve movimentar em torno de R$ 10 milhões na economia local, através de pousadas, hotéis, restaurantes, comércio e postos de combustíveis. “Por ser uma Parada Geral ampliada, a quantidade de pessoas de fora também é bem maior, por isso teremos uma excelente injeção de recursos na economia local”, afirmou Medeiros.
O diretor da Veracel explicou que a prioridade é a contratação de pessoas da região para o trabalho em atividades de apoio. “Entretanto, como é uma parada muito especializada, temos que trazer pessoas de fora que tenham essa especialização”, destacou.
O número de temporários locais está diretamente relacionado à dimensão da parada. Este ano, por ser uma atividade ampliada, estão sendo contratadas 600 pessoas da região, mas, normalmente, a média fica entre 400 a 500 trabalhadores da região.
20 MILHÕES DE TONELADAS PRODUZIDAS – Ao ressaltar a importância e tamanho da atividade deste ano, o diretor industrial comentou que a Parada Geral vai consolidar as condições da planta para que, no final de 2023, a Veracel atinja a marca de 20 milhões de toneladas produzidas desde o início das operações da fábrica, em maio de 2005.
LAVAGEM DA CALDEIRA – Um dos destaques da edição deste ano é a lavagem química da caldeira de recuperação, que acontece pela primeira vez desde o início das operações da fábrica, em 2005. A ação começou no último sábado (11). “Após 18 anos de operação contínua, identificamos que seria o momento para fazer uma lavagem química preventiva nos tubos internos dessa caldeira. O principal motivo da lavagem química é segurança, integridade e continuidade de trabalho por mais um período semelhante”, frisou Ari Medeiros.
A caldeira de recuperação é utilizada para a geração de vapor, por meio da queima do licor preto, subproduto do processo de fabricação de celulose e para a produção de vapor destinado à geração de energia elétrica. É também onde acontece o processo de recuperação de químicos.
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