A Petrobras quer envolver outras empresas do setor de petróleo no programa que anunciou para subsidiar o gás de cozinha. A estatal informou que vai destinar R$ 300 milhões à iniciativa, com foco em famílias em situação de vulnerabilidade social. O valor, no entanto, pode aumentar com a adesão de outras empresas.
Além do orçamento reservado, a Petrobras informou que o programa terá duração de 15 meses, período que engloba a campanha eleitoral do ano que vem. Segundo a conta da companhia, pelos menos 400 mil famílias podem ser beneficiadas.
Integrantes da Petrobras afirmam que a empresa vem trabalhando nesse programa desde o começo do ano e não se trata de um projeto político do governo federal, embora o presidente Jair Bolsonaro tenha reclamado constantemente do preço dos combustíveis e do gás.
Não há nenhum problema em a Petrobras ter um programa social para subsídio à compra de gás para as famílias mais pobres; a questão é o uso político da ação, afirma a colunista Míriam Leitão, em O Globo. “A preocupação é o governo começar a impor a todos os órgãos que é controlador ou tem a totalidade das ações, como a Caixa, a fazer políticas que o presidente possa usar eleitoralmente”.
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