A Polícia Federal concluiu que o presidente Jair Bolsonaro cometeu crime de violação de sigilo funcional ao divulgar investigação sigilosa sobre ataque hacker ao Tribunal Superior Eleitoral. O objetivo foi espalhar informação falsa sobre as urnas eletrônicas. O presidente, porém, não foi indiciado por ter foro privilegiado.
O relatório da PF foi encaminhado ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que remeteu à Procuradoria-Geral da República. Moraes também enviou à PGR uma notícia-crime contra Bolsonaro por ter faltado ao depoimento na última sexta-feira.
A PF também imputou crime ao deputado Filipe Barros (PSL) e ao ajudante de ordens da Presidência Mauro Cesar Barbosa Cid — apenas Cid foi indiciado.
Integrantes do governo têm dito que Bolsonaro se sente “perseguido” pela delegada Denisse Ribeiro, que conduz a investigação. As reclamações do presidente chegaram a ministros do Supremo. Na Corte, a avaliação é de que a delegada faz um trabalho sério e técnico.
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