PORTO SEGURO – A Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Causa Animal (SEMAC) de Porto Seguro, em parceria com o ICMBio, tem se empenhado para combater os incêndios que vêm assolando o município desde o dia 13 de novembro, especialmente no Parque Nacional de Monte Pascoal.
Equipes de bombeiros e brigadistas voluntários estão mobilizados para controlar as chamas e proteger a fauna e a flora do parque, onde o fogo já destruiu cerca de 700 hectares, incluindo uma área da Aldeia Boca da Mata.
A secretaria tem contribuído com o envio de carro pipa, água potável, aeronaves que transportam água para combate ao fogo, além de articulação junto aos órgãos estaduais para envio de 25 novos agentes do Corpo de Bombeiros, apoio logístico e incentivo à participação de voluntários.
AÇÕES DE CONSCIENTIZAÇÃO – Por determinação do secretário de Meio Ambiente, Jânio Júnior, a pasta também tem promovido ações de conscientização e educação ambiental, com o intuito de prevenir novos focos de incêndio e alertar a população sobre os impactos negativos das queimadas.
Além disso, têm sido organizadas campanhas de doação de equipamentos e recursos, para fortalecer as operações de combate ao fogo.
INCÊNDIO FORA DE CONTROLE – O incêndio que vem consumindo há mais de uma semana uma extensa área preservada de Mata Atlântica no Parque Nacional e Histórico do Monte Pascoal segue avançando. O trabalho de combate tem sido dificultado porque o fogo chegou até uma área de difícil acesso para bombeiros e brigadistas.
A suspeita é de que o incêndio tenha sido causado por ação humana. Apesar da intensidade do incêndio, não há registro de feridos.
LOCAL HISTÓRICO E DE PRESERVAÇÃO – O Parque Nacional do Monte Pascoal abrange a primeira porção de terra do Brasil avistada pelos colonizadores portugueses. É o primeiro e único Parque Nacional e Histórico brasileiro, além de fazer parte do Patrimônio Mundial Natural, reconhecido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
Criado em 29 de novembro de 1961, o parque tem 22,5 mil hectares e abriga grande diversidade de plantas e animais. Dentro dessa área, também estão localizadas comunidades indígenas, entre elas a Aldeia Boca da Mata, onde as chamas começaram.
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