Funcionários do Hospital Covid, em Eunápolis, realizarão uma assembleia geral, nesta sexta-feira (21), para decidir se entram em greve por tempo indeterminado até que seja regularizado o pagamento dos salários. Desde que o hospital começou a funcionar, em julho do ano passado, o salário tem sido pago entre os dias 20 e 25, quando deveria ser no quinto dia útil de cada mês.
Na tarde desta quinta-feira (20), está prevista paralisação de uma hora, conforme anunciou em suas redes sociais um trabalhador de enfermagem da unidade de saúde.
“Lamentavelmente, tem tudo para termos a primeira greve de um hospital de campanha no Estado da Bahia, e não temos nenhum prazer em passar essa informação”, disse o dirigente do Sintesi e Sindtae/BA, Raimundo Santana.
“A impressão que os trabalhadores têm, e essa também é a avaliação dos sindicatos, é que tanto a Fundação como a Secretaria de Saúde de Eunápolis estão levando a situação dos trabalhadores do hospital de campanha no descaso, como se fosse uma brincadeira”, criticou.
Em abril, após meses buscando uma solução para os atrasos salariais, o Sintesi (Sindicato dos Trabalhadores de Saúde de Itabuna e Região) e o Sindtae (Sindicato dos Técnicos de Enfermagem e Auxiliares de Enfermagem das Regiões Sul e Extremo Sul do Estado da Bahia) entraram com ação judicial contra a Fundação Gonçalves e Sampaio, que https://radar.news/wp-content/uploads/2020/01/12.jpgistra o hospital. Os sindicatos reivindicam o pagamento dos salários na data correta e indenização por dano moral.
Mesmo com a ação correndo na Justiça, os salários continuam sendo pagos com atraso. “Nada mudou. Hoje é dia 20 e os salários do mês de maio ainda não foram pagos”, afirmou o dirigente sindical.
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